SAÚDE | Samu pede reajuste de repasses e pagamento de atrasados

Dificuldades têm levado à insuficiência orçamentária para manter serviço, que atende 80% da população no Estado. Saiba mais...

Falta de reajustes nos repasses para manutenção dos Serviços de Atendimentos Móveis de Urgência (Samu), além da necessidade de pagar as verbas atrasadas de anos anteriores, foram cobranças apresentadas em audiência pública da manhã desta quarta-feira (23/10/19). A reunião foi realizada pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) por requerimento do deputado Carlos Pimenta (PDT).

O objetivo do encontro era debater as condições de atendimento do Samu em Minas Gerais, serviço que atende cerca de 80% da população do Estado, de acordo com a superintendente de Redes de Atenção à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Karina Taranto.

Segundo ela, a maior parte da cobertura é feita por serviços regionalizados, em geral coordenados por consórcios municipais, e apenas 30% do território mineiro é atendido por serviços municipais.

Para atender a toda a população, seriam necessários, conforme explicou Karina Taranto, mais seis serviços regionalizados e a previsão, segundo ela, é entregar todos eles até o fim de 2022.

Ela explicou que os serviços são mantidos com 50% de verba federal, pelo menos 25% de recursos estaduais e o restante com investimentos municipais. Ela garantiu que atualmente todas as parcelas estaduais mensais desde janeiro estão sendo pagas em dia.

Vários prefeitos e representantes de consórcios dos serviços estiveram presentes e colocaram os problemas vivenciados na administração direta dos serviços. Eles confirmaram o recebimento em dia dos valores mensais, mas disseram que é importante garantir o pagamento dos valores atrasados, já que eles são essenciais para que sejam honrados os compromissos anteriores.


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