Vânia Castro fala da falta de compromisso do gestor municipal

Durante os últimos meses o atual prefeito mostrou-se ausente: poucas vezes o vimos comprometido passando informações, transmitindo segurança e tranquilidade para a população quanto às medidas que estão sendo tomadas pelo município no combate, prevenção e, até mesmo, dos resultados advindos da pandemia.

As atitudes dos gestores municipais durante a pandemia podem ser até decisivas no conceito que a população terá da  administração, mas o que pesa mais são as atitudes ao longo de todo o mandato.

Durante os últimos meses o atual prefeito mostrou-se ausente: poucas vezes o vimos comprometido passando informações, transmitindo segurança e tranquilidade para a população quanto às medidas que estão sendo tomadas pelo município no combate, prevenção e, até mesmo, dos resultados advindos da pandemia.

O sentimento é de abandono. Diversas medidas que deveriam ter sido tomadas de imediato pelo Executivo não foram tomadas, tendo sido necessário que sugeríssemos e mesmo assim,  houve demora, exemplo disso foi o adiamento do IPTU, escala de serviço para os servidores, cestas básicas às famílias dos alunos da rede pública, higienização das ruas - assim mesmo foi por pouco tempo. Por mais que a atuação do secretariado da atual gestão se mostre efetiva, o certo é que, no fundo, gostaríamos de estar vendo o prefeito eleito à frente das informações, das medidas e das ações.

Desde que o prefeito enviou o pedido de empréstimo à Câmara, no final do ano passado,  alerto que o município tem dinheiro e sobre a inércia na aplicação dos recursos arrecadados e, também, dos recebidos do Governo Estadual e Federal.

Dinheiro parado das multas de trânsito, dinheiro parado da arrecadação da coleta e tratamento do lixo, dinheiro parado do IPTU e da iluminação pública, dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), todos esses valores poderiam estar sendo  utilizados numa pavimentação de melhor qualidade das vias e não apenas operação tapa-buracos com asfalto esfarelado que em pouco tempo se vai no pneu dos veículos, em melhorias para a cidade com a manutenção efetiva do nosso patrimônio histórico, na reformulação de parques e jardins proporcionando lazer e conforto para a nossa gente.

Fora relação de diversas obras que não tiveram continuidade e continuam inacabadas: a creche no bairro Santa Luzia, a canalização da Rua Bahia até o bairro Nove de Março e o próprio bairro, a canalização do Córrego das Pombas no bairro Santo Antônio, o Córrego Grogotó do bairro Caiçaras, as UBS nos distritos de Senhora das Dores, Monte Mário e Pinheiro Grosso e as outras da sede do município.

Essa semana foi anunciada a retomada das feiras livres como se fosse o grande feito do ano porém, num local tão distante e controverso que não vejo satisfação nos olhos de quem precisa viver da venda do que produz.

Inércia e dinheiro parado em conta comprovam a falta de compromisso com nossa gente e que nos últimos meses só confirmou que não temos realmente uma gestão eficiente.


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