Família de escrivã quer que Ministério Público participe das investigações



Aldair Divino Drumond, pai de Rafaela Drumond, cobra agilidade nas investigações e justiça pela morte da filha. Polícia Civil e corregedoria investigam o caso.

O pai da escrivã Rafaela Drumond, encontrada morta em casa, no distrito de Doutor Sá Fortes, em Antônio Carlos, quer que o caso seja investigado pelo Ministério Público. A Polícia Civil e a corregedoria já abriram inquérito para apurar o caso. Aldair Divino Drumond fez um protesto na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira (21), cobrando agilidade nas investigações e justiça pela morte da filha. "O importante é que tenha transparência, que seja um julgamento sério. E que seja feita a justiça", disse Aldair.

Rafaela Drumond foi encontrada morta pelos pais no distrito de Doutor Sá Fortes, em Antônio Carlos. O caso foi registrado como suicídio. Porém, a Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso. A Corregedoria da corporação apura denúncias de assédio que teriam ocorrido na delegacia de Carandaí, onde a escrivã trabalhava. Até o momento, ninguém foi suspenso.

Protesto

A família acredita que as investigações devam ocorrer fora da área de atuação da delegacia regional, para que haja imparcialidade. O celular dela e outros objetos encontrados na casa estão sendo periciados pela Polícia Civil. "Que esse telefone [dela] vá para o Ministério Público por que, por enquanto, ele está na Polícia Civil", disse o pai. O Ministério Público de Minas Gerais disse, nesta quinta-feira (22), que vai investigar o caso.

Áudios

Em áudios enviados a uma amiga em fevereiro deste ano, a escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, que morreu no último dia 9, relatou episódios de assédio moral e sexual, perseguição, boicote e até uma tentativa de agressão física por parte de colegas de trabalho da Polícia Civil de Minas Gerais.

Em investigação

A Polícia Civil disse que "objetos que guardam relação com a investigação" estão sendo periciados, como é o caso do celular dela, onde essas e outras trocas de mensagens estão armazenadas. O caso foi registrado como suicídio. Além do inquérito investigativo, a instituição também instaurou um procedimento administrativo disciplinar para apurar os fatos. Afirmou que "aguarda a finalização dos procedimentos de polícia judiciária para adoção das medidas legais cabíveis".

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