O verão chegou, época de sol, praia, piscina, e muita diversão. Essa é a estação climática mais aguardada e desejada para muitas pessoas, mas essa estação traz consigo risco para a saúde. LEIA MAIS...
SAÚDE
Doenças comuns no verão
Exposição prolongada ao sol, consumo de alimentos em locais de lazer e vários outros fatores de risco são comuns nesta época e podem desencadear alguns sintomas como, diarreia, dor de cabeça, dor no corpo, vômito e mal-estar em geral. O calor excessivo provoca a ocorrência de doenças sazonais, como desidratação, insolação, intoxicação alimentar, dengue, hepatite A e problemas de pele; cada doença tem suas particularidades. A desidratação se caracteriza pela perda de líquidos e sais minerais do corpo, normalmente perdemos em média 2,5 litros de água por dia, seja pela urina, pelas fezes, pelo suor ou até mesmo pela respiração.
A pessoa desidratada passa a apresentar sede, fica muito tempo sem urinar, com a boca e mucosas secas e olhos ressecados. Como tratamento, o soro caseiro pode ser utilizado a cada 20 minutos ou após cada evacuação, se houver diarreia. A intoxicação alimentar é causada principalmente pelo consumo de alimentos feitos em locais que não dispõem de padrões de higiene adequados para o preparo ou para a conservação dos alimentos, ou que deixam expostos os alimentos por longos períodos à temperatura ambiente.
Quando uma pessoa ingere um alimento contaminado, pode desenvolver alguns sintomas que variam de acordo com o micro-organismo causador do distúrbio. A intoxicação pode acarretar diarreia, náuseas, vômitos, febre, dor de cabeça e até mesmo desidratação grave.
A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, é uma das mais conhecidas doenças de verão. A prevenção é a única arma contra a dengue. A estratégia deve se somar ao combate de focos da larva do mosquito, ao uso do repelente e à colocação de telas em portas e janelas. Para combater os focos é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, lixeiras, entre outros. Quem é picado pelo inseto pode sentir febre alta, dores de cabeça, nos músculos e nas articulações, além de perder o apetite, ter náuseas e apresentar manchas vermelhas por todo o corpo, acompanhadas de coceiras. Tanto nos casos de desidratação, intoxicação alimentar ou suspeitas de dengue uma consulta médica é fundamental para o correto diagnóstico. Já a hepatite viral do tipo A é Causada por vírus, que ataca o fígado. A pessoa pode levar até um mês para desenvolver os sintomas, tempo suficiente para o vírus atacar as células hepáticas, provocando amarelamento da pele, febre, dores de cabeça e musculares e o aumento do tamanho do fígado. Nem sempre a pessoa apresenta todos esses sintomas, podendo sentir apenas mal-estar ou sinais de gripe. Também nesse caso, o atendimento médico é fundamental para o diagnóstico.
Alguns cuidados são essenciais:
ü Evitar tomar sol, principalmente ao realizar exercícios físicos, no período entre 10h e 16h;
ü Tomar cerca de dois a três litros de água por dia;
ü Aplicar protetor solar pelo menos 15 minutos antes da exposição ao sol, repetindo a aplicação a cada duas horas;
ü Evitar banhos prolongados e com água muito quente;
ü Evitar esfregar buchas diariamente na pele, pois pode desencadear um ressecamento;
ü Passar hidratante no corpo, diariamente, com a pele ainda um pouco úmida;
ü Dar preferência a alimentos leves, como saladas e carnes grelhadas;
ü Evitar alimentos crus, especialmente peixe
Fonte:
http://www.fisioterapia.com/noticias/imprimir/1409
Ministério da saúde – 2015
Thony Lamounier – Unimed Barbacena