Turismo religioso atrai visitantes às cidades históricas de Minas Gerais

Somente o Santuário Nossa Senhora da Piedade, em ocasiões festivas, recebe cerca de 40 mil pessoas por mês. Leia mais...

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Turismo religioso atrai visitantes às cidades históricas de Minas Gerais

Minas Gerais traz em sua bagagem uma cultura religiosa muito forte, ligada, sobretudo, ao barroco e às artes sacras, tendo o mestre Aleijadinho como o maior expoente. Igrejas, festejos populares, santuários e padroeiros atraem, todos os anos, milhares de turistas ao estado, o que contribui para aquecer a economia das cidades históricas.

Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontam que 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé. E, certamente, grande parte destes turistas têm Minas Gerais como principal destino.

“Não há como separar uma coisa da outra. A nossa cultura tem base nos festejos ligados às crenças das mais diversas formas de manifestação da fé”, destaca o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

“Além da busca espiritual e da prática religiosa, fica notório a grande possibilidade de gerar emprego e renda e consequentemente contribuir positivamente com a qualidade de vida de todos os envolvidos”, acrescenta o secretário.

Para atrair ainda mais turistas ao estado, a Associação do Circuito do Ouro lançou o roteiro Entre Serras: da Piedade ao Caraça, que foi apresentado durante o primeiro Salão Nacional do Turismo Religioso. O roteiro liga dois dos maiores pontos religiosos de Minas, o Santuário Nossa Senhora da Piedade e o Santuário do Caraça.

O visitante poderá circular pelos quatro municípios que compõem o roteiro, sendo eles, Caeté, Santa Bárbara, Catas Altas e Barão de Cocais. O turista poderá conhecer os atrativos de cada cidade, se hospedar em pousadas tipicamente mineiras e desfrutar da gastronomia regional.

“Investir no turismo religioso é essencial para que tenhamos aumento no número de visitantes, já que, sabemos que a espiritualidade é grande motivadora das peregrinações. Divulgar os atrativos de Minas é uma forma de convidá-los a conhecer de perto o que temos de melhor”, diz o secretário.

 

Brasil e Portugal

Para impulsionar ainda mais o turismo religioso no estado, em julho deste ano, durante o III Encontro Ourém Minas Gerais, um acordo de cooperação foi assinado entre a Secretaria de Estado de Turismo (Setur), o Centro Nacional de Cultura e a Câmara Municipal de Ourém para a criação de novo roteiro turístico religioso unindo Minas Gerais, São Paulo e Portugal.

Pautada pela fé, a proposta pretende integrar o Santuário de Fátima, em Ourém, ao Caminho Religioso da Estrada Real (CRER) que já abraça 33 municípios mineiros e seis do estado paulista.

O circuito turístico terá como elemento promocional um passaporte que será carimbado em cada uma das etapas, com destaque para Fátima, o santuário de Nossa Senhora da Piedade (MG) e de Nossa Senhora da Aparecida (SP).

O Santuário Nossa Senhora da Piedade, em ocasiões festivas, recebe aproximadamente 40 mil pessoas por mês e cerca de 2500 pessoas por dia nos finais de semana sem festividades. “Esse índice mostra que o turismo religioso merece e precisa ser visto com um olhar diferenciado”, avalia Ricardo Faria.

 

Semana Santa

A Semana Santa é o ponto mais alto do turismo religioso em Minas Gerais. É quando milhares de turistas vivenciam em solo mineiro a fé, a arte e a cultura mineira. Nesta época do ano, os municípios mineiros contam com uma programação especial para os fiéis que encontram, nos rituais, uma maneira de relembrar dos últimos momentos até a ressurreição de Cristo.

A Semana Santa em Ouro Preto é considerada uma das mais tradicionais do Brasil. Além do cenário propício e que relembra a paixão de Cristo, diversos são os atos religiosos, pontos de referências para as celebrações. Junto aos ritos religiosos, há uma produção na cidade para receber milhares de turistas.

A cidade oferece diversas atrações durante a semana como encenações litúrgicas nas escadarias e adros das igrejas, via sacras com quadros vivos, filmes e folheteria, com o histórico e a descrição das cerimônias, indicando rituais e locais, exposições de artes em diversas salas e galerias da cidade, além da confecção do tradicional tapete com 22 quilômetros, feito com serragem, borra de café, raspa de couro e afins.

 


 

Agência Minas

Crédito (foto): Manoel Marques/Imprensa MG 

 

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