Momento de poesia com George Loez: O Adverso Romântico

Crônicas

O escritor George Loez nos brinda com mais um poema de sua autoria. Confira!

Não são felizes as flores do campo?
Podem parecer presas ao solo, mas estão livres!
Vivem no seu habitat na esperança de envelhecerem ali! Aguardando quem
as admire naturalmente! Sem a violação de serem arrancadas por mero egoísmo!
No mais ardil sentido do ter! Na plena convicção de satisfazer o outro apenas!
Em troca admiração! Sem esperar, sem nenhum pudor!
E quem são estes? Que as retiram do
solo e aprisionam em vidros!
Depois esquecidos! As forçam ao limite! Confinado espaço!
Secam! As afogam em um amor parado! No que antes era dado um movimento na proporção exata!
Escorrendo livremente no intuito de nutrir a raiz! Caindo do céu!
Gotas d’águas! Chuva, ou neblina que na manhã revigora! Daí a agoniante pergunta!
Que tipo de amor doentio pode amar uma vida como um enfeite? Fixar na beleza, criando a ilusão de ser eterna! Que rosa ou o amor perdura em um artificial ambiente?
Aprisionadas não podem fugir! Chega então a precoce morte!
Saibam! Que só o amor livre se expande! Vive e revive assim!
Não pode ser arrancado, levado sem algum tipo de permissão! Aceitam pelo silêncio que a natureza proporcionou!
Se não gritariam! Ninguém pode presentear o amor dando a condição de um tempo egoisticamente determinado! Previsível!
Prefiro receber sorrisos! Algumas coisas são usadas por um equivoco propósito!
Tal qual um amor murchando vagarosamente na mão de um iludido no sentido de posse!
Me desculpem, quem for a favor, estou totalmente em desacordo, rejeição à qualquer tipo de repressão!
Assinado: O Adverso romântico!


TEXTO EXTRAÍDO DO LIVRO - ESCULTOR DE FRASESDO ESCRITOR BARBACENENSE - com JORNAL EXPRESSO

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