Associação dos Amigos dos Museus de Barbacena elege sua nova diretoria com nomes como Sérgio Cardoso Ayres e Edson Brandão
CULTURA
Associação quer mais estrutura para os museus da cidade
Associação dos Amigos dos Museus de Barbacena elege sua nova diretoria com nomes como Sérgio Cardoso Ayres e Edson Brandão
A Associação dos Amigos dos Museus de Barbacena - AMBAR, criada no ano de 1999, elegeu esta semana a sua nova diretoria para os próximos quatro anos de atividades. O presidente para a gestão 2015/2019 é o arquiteto Sérgio Cardoso Ayres (na foto à dir,), que substitui o artista gráfico Edson Brandão (na foto à esq.), que assume agora a diretoria cultural da entidade. Como vice-presidente foi eleito Cássio José Chartone Nézio, na secretaria a advogada Deliane Dani Lebourg e como tesoureiro o contador Hugo Freire D'Aguiar Neto. Outros associados que integram a entidade são Alex Guedes dos Anjos, Waldir Damasceno, Maria da Glória Bittar de Castro Pereira, Jorge Arnaldo do Nascimento, Giovana Zappa e Maria Beatriz Armond Couto Cardoso Ayres.
Para Edson Brandão, a entidade possui em seu histórico, entre outras atividades, a obtenção de recursos para a elaboração e efetivação do Parque Museu Casa de Marcier. “O projeto aprovado no Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais, elaborado pela AMBAR, permitiu que Barbacena construísse um espaço cultural diferenciado no cenário museológico mineiro”, disse o diretor cultural. “Temos, neste momento em que o país vive um momento econômico muito difícil, como principal missão discutir estes espaços culturais com a sociedade e o poder público em busca de soluções estruturais para a sua manutenção”, explicou Edson Brandão, ressaltando que os museus evoluíram muito nos últimos anos. “Os museus modernos são espaços de convivência e de integração entre a sociedade, a história e suas múltiplas representações, ocupando um importante espaço no meio cultural”.
Sérgio Cardoso Ayres, por sua vez, destaca a importância de uma associação desta natureza num momento em que os municípios enfrentam sérias dificuldades na manutenção de seus aparelhos culturais. “Os museus das cidades de pequeno e médio portes enfrentam dificuldades de conservação e de acervo, como acontece com os nossos museus Municipal, Bernanos, Marcier e até mesmo o Museu da Loucura. Estas entidades, como repositórios da memória e da identidade barbacenenses, não podem ficar entregues à própria sorte ou a ausência de políticas públicas e da iniciativa privada para o setor. É necessário que a sociedade e seus representantes questionem o poder público busquem parcerias e até mesmo, se for o caso, assumam a coordenação destes aparelhos para evitar o desmantelamento. E a AMBAR está se organizando para reivindicar mais estrutura e investimentos para os nossos museus”, disse o arquiteto.
Foto: Beatriz Armond
Edson Brandão e Sérgio Cardoso Ayres: mais estrutura para os museus da cidade