Saiba quem é a estudante mineira de 17 anos que promove olimpíadas estudantis e criou IA para diagnosticar autismo



No Dia da Menina e Mulher na Ciência, conheça a história da Under 30 Millena Xavier, reconhecida internacionalmente por seus trabalhos com educação, saúde e tecnologia

Saiba quem é a estudante mineira de 17 anos que é a mais jovem a entrar na lista da Forbes Under 30

Juiz-forana Millena Xavier foi destaque na categoria Ciência e Educação. Ela e o amigo Lucas Tejedor desenvolvem a 'ONG Prep Olimpíadas', que estimula a participação de jovens em olimpíadas científicas 

 

 

Natural de Juiz de Fora, a estudante Millena Xavier, de 17 anos, é a mais jovem na lista da Forbes Under 30. Desde 2014, o ranking destaca jovens empreendedores, criadores e game-changers de até 30 anos que revolucionam os negócios transformam o mundo.

A adolescente se destacou na categoria Ciência e Educação, através da “ONG Prep Olimpíadas”, projeto que tem o objetivo de estimular e preparar estudantes para a participação em olimpíadas científicas. A iniciativa ainda usa ferramentas de inteligência artificial (IA) para achar vagas em processos, conteúdos e outros.

Ela e o amigo Lucas Tejedor, que também participa do projeto, já impactaram cerca de 60 mil jovens em situação de vulnerabilidade social

“Ser uma Forbes Under 30 é um grande marco na minha carreira acadêmica. E não só pelo nome que a premiação carrega, mas também pelo networking que obtive com tal conquista. Acredito que as atividades extracurriculares que desenvolvi me ajudaram não só na questão acadêmica, mas também no meu desenvolvimento pessoal", disse a estudante mineira.

O projeto

"Queria fazer algo por perceber essa 'dor' dos estudantes e que também era minha. Até que surgiu a Olimpíada Tubarão de Matemática e muitos amigos estavam com dificuldades nessa prova. Aí resolvi dar aulas gratuitas e decidi continuar o projeto", explicou Millena Xavier.

Segundo Millena Xavier, a “ONG Prep Olimpíadas” surgiu após ela perceber que alguns estudantes tinham dificuldades em se inscrever nas competições científicas e também em achar materiais necessários para os estudos.

Com ajuda de ferramentas de inteligência artificial, Milena e Lucas encontram vagas, materiais e auxiliam os estudantes interessados.

Para o futuro, um dos principais objetivos da juiz-forana é influenciar e ajudar outros jovens no engajamento dos projetos.

“Quero estudar em Stanford, montar a minha própria empresa e ajudar jovens que desejam estudar fora por meio de uma Fundação Social, assim como estão me ajudando atualmente. Espero poder abrir portas para que jovens como eu enxerguem essas oportunidades, que antes eram ocultas”.

Série de prêmios

A história de Millena Xavier começou durante uma ida à cerimônia de premiação da Olimpíada de Astronomia, que ocorreu na escola onde a mãe dela trabalhava. Conforme a adolescente, ali ela percebeu que havia oportunidades.

“Resolvi pesquisar mais sobre e vi que a pessoa conseguia ingressar na USP e na Unicamp com a conquista de medalha em olimpíada científica, sem precisar fazer vestibular. Aí fui à minha professora, pedi para ela me inscrever e ela falou não, e a supervisora também falou não porque acreditavam que isso ia tirar o foco dos vestibulares”, relembrou.

Mesmo com as negativas, Millena manteve a vontade de se tornar medalhista. Com a flexibilização das regras olímpicas devido à pandemia de Covid-19, ela começou a fazer provas e hoje coleciona 38 premiações em olimpíadas científicas, sendo três ouros nas Olimpíadas Brasileiras de Tecnologia e Informática.

Em 2022, a adolescente foi selecionada para um projeto para meninas na computação, na Universidade de Stanford (EUA). Além disso, na última sexta-feira (2), ela recebeu o prêmio Jovens Visionários da Prudential.

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Com informações da TV Integração - Zona da Mata

*estagiária sobre supervisão de Carol Delgado.

 
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