Grupos mais vulneráveis precisam de cuidados reforçados com hidratação e afastamento de focos do mosquito para escapar da doença
Dengue: é preciso ter cuidados redobrados com crianças e idosos
Grupos mais vulneráveis precisam de cuidados reforçados com hidratação e afastamento de focos do mosquito para escapar da doença.
Pessoas que têm maior dificuldade de se manterem hidratadas espontaneamente são as mais vulneráveis para contrair a dengue, segundo o infectologista André Bon, do Hospital Brasília. É o caso das crianças e dos idosos, grupos que precisam de mais atenção e cuidados reforçados.
Segundo o infectologista André Bon, a principal causa do agravamento da dengue é a perda do líquido dos vasos para dentro do próprio corpo. "É preciso estar atento aos sinais. O tempo de sintomas varia de pessoa para pessoa. Em geral, a dengue dura em torno de sete dias, mas algumas pessoas podem ter uma prostração um pouco mais prolongada", explicou.
A nomenclatura "dengue grave" é mais correta do que "dengue hemorrágica", segundo o médico, porque pode evoluir para óbito, mas não são todos os casos que evoluem. "Quem já teve dengue uma vez, tem maior chance de ter dengue grave se pegar de novo", afirmou o especialista. "Quem tem pela primeira vez, adquire imunidade para o subtipo de dengue que teve naquele episódio e proteção para qualquer tipo de dengue nos dois anos subsequentes. Depois desse período de dois anos, a pessoa passa a ser suscetível aos tipos da doença que ainda não teve", completou.
O infectologista destacou os sintomas que sinalizam que a dengue está evoluindo para a forma grave. "Os sinais de alarme são dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos de mucosa, sonolência excessiva, agitação, tontura ao se levantar e hipotermia", elencou.